A resolução 10/2011 faz alusão ao art. 12 do Estatuto da Confederação Brasileira de Futebol e marca a nova eleição para um prazo de 45 dias, o que vem a ser 25 de janeiro.
No final de 2010 comecei a comentar que não havia condições para realização de eleições normais na FFP, por conta das irregularidades existentes nos clubes filiados. Veio a disputa e Lula Ferreira ganhou de Cesarino Oliveira por 1 voto de diferença. O resultado foi levado para a Justiça Comum, que cassou o resultado, alegando que "a FFP tem dívidas para com órgãos públicos".
Esqueceram que os eleitores também estavam "fora da lei". Os eleitores no caso são os clubes. E daí prá frente tivemos uma sucessão de "tomadas do poder" na marra. Chegamos a mudar nove vezes de Presidente da entidade, diante da omissão da própria CBF que deveria ter aplicado a Legislação Esportiva Brasileira, inclusive, se necessário, denunciando o futebol piauiense à FIFA. Preferiu buscar soluções "amigáveis" e por conta disso já estamos com um ano de total bagunça.
A eleição mais recente foi marcada por mais irregularidades, com contestações de lado a lado. E somente quem apoiava Cesarino Oliveira poderia votar. Os contrários ficaram fora e até um forte esquema de segurança foi montado na entidade.
Agora a CBF volta a agir, mas insistindo com a designação de presidentes de federações de outros Estados para o comando de mais uma eleição, quando o ideal seria ( e é ) a nomeação de um interventor não ligado aos clubes para passar a limpo o futebol piauiense e, na forma da Legislação Esportiva, realizar a tal eleição, não importando quem venha a ser o eleito.
Aqui as pessoas interessadas na vitória do seu candidato preferido insistem em comentar sobre "briga" da CBF com a Justiça do Estado do Piauí, quando a realidade é outra. Os assuntos do futebol têm que ser tratados de acordo com a legislação específica, como acontece em todo o Brasil e no mundo. A eleição de Cesarino Oliveira foi ilegal, a criação de outra Federação também é ilegal e há muíta coisa "suja" por trás disso tudo. Aliás "sujo" está o nosso futebol há bastante tempo.
E não faltam comentários de que "a política está no meio do futebol". Claro que está, de ambos os lados.Lembram da reunião dos 3 poderes, ocorrida na Assembléia Legislativa, para discutir uma simples eleição para a Federação do Piauí, quando o assunto deveria ficar restrito aos poucos eleitores, os clubes, em número de 15 ou 16.Foi um dos piores absurdos que já vi no esporte brasileiro.
E agora ? Tudo está resolvido ? Acho que não. Uma intervenção rigorosa seria o melhor caminho.
Dídimo de Castro
didimodecastro@cidadeverde.com
No final de 2010 comecei a comentar que não havia condições para realização de eleições normais na FFP, por conta das irregularidades existentes nos clubes filiados. Veio a disputa e Lula Ferreira ganhou de Cesarino Oliveira por 1 voto de diferença. O resultado foi levado para a Justiça Comum, que cassou o resultado, alegando que "a FFP tem dívidas para com órgãos públicos".
Esqueceram que os eleitores também estavam "fora da lei". Os eleitores no caso são os clubes. E daí prá frente tivemos uma sucessão de "tomadas do poder" na marra. Chegamos a mudar nove vezes de Presidente da entidade, diante da omissão da própria CBF que deveria ter aplicado a Legislação Esportiva Brasileira, inclusive, se necessário, denunciando o futebol piauiense à FIFA. Preferiu buscar soluções "amigáveis" e por conta disso já estamos com um ano de total bagunça.
A eleição mais recente foi marcada por mais irregularidades, com contestações de lado a lado. E somente quem apoiava Cesarino Oliveira poderia votar. Os contrários ficaram fora e até um forte esquema de segurança foi montado na entidade.
Agora a CBF volta a agir, mas insistindo com a designação de presidentes de federações de outros Estados para o comando de mais uma eleição, quando o ideal seria ( e é ) a nomeação de um interventor não ligado aos clubes para passar a limpo o futebol piauiense e, na forma da Legislação Esportiva, realizar a tal eleição, não importando quem venha a ser o eleito.
Aqui as pessoas interessadas na vitória do seu candidato preferido insistem em comentar sobre "briga" da CBF com a Justiça do Estado do Piauí, quando a realidade é outra. Os assuntos do futebol têm que ser tratados de acordo com a legislação específica, como acontece em todo o Brasil e no mundo. A eleição de Cesarino Oliveira foi ilegal, a criação de outra Federação também é ilegal e há muíta coisa "suja" por trás disso tudo. Aliás "sujo" está o nosso futebol há bastante tempo.
E não faltam comentários de que "a política está no meio do futebol". Claro que está, de ambos os lados.Lembram da reunião dos 3 poderes, ocorrida na Assembléia Legislativa, para discutir uma simples eleição para a Federação do Piauí, quando o assunto deveria ficar restrito aos poucos eleitores, os clubes, em número de 15 ou 16.Foi um dos piores absurdos que já vi no esporte brasileiro.
E agora ? Tudo está resolvido ? Acho que não. Uma intervenção rigorosa seria o melhor caminho.
Dídimo de Castro
didimodecastro@cidadeverde.com
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