Estava evidente que, independente do resultado, teríamos problemas, contestações. Afirmei que o caminho seria uma intervenção capaz de organizar nosso futebol em bases profissionais, após o que convocaria a eleição, rigorosamente respeitando todos os dispositivos legais.
Assim não foi feito e tivemos um ano de desgraça total para nosso futebol, com nove trocas de presidentes, marcadas por invasões, portas arrebentadas e tudo mais. A CBF ficou querendo uma conciliação impossível e nada resolveu.Em 12 de dezembro de 2011 a Entidade Nacional baixou a Resolução 10/2011, designando os presidentes das Federações da Bahia e do Pará para comandarem a Federação do Piauí e fazerem eleição no prazo de 45 dias, encerrado hoje (25), sem nenhuma atitude. Aqui não apareceram.
Agora a CBF vem com outra Resolução, a 03/2012, de 17.01.2012, prorrogando o prazo para realização da eleição até 15 de abril, sob o comando dos presidentes das entidades da Bahia e do Pará. O que vai mudar nisso, se as pessoas que estão instaladas na FFP já afirmaram que de lá não sairão ? Onde é que está a autoridade da CBF, como comandante do futebol brasileiro que não adota as medidas cabíveis na Legislação Esportiva para enquadrar o futebol piauiense. Pior do que está não fica, assim como falava o Deputado Tiririca em sua campanha, em alusão à Câmara Federal.
Onde está o Departamento Jurídico da CBF que não é acionado para aplicar a Legislação Esportiva no Estado do Piauí ?
A solução teria que ser um interventor local, de reconhecida respeitabilidade e conhecimentos da administração esportiva. Decorridos uns 6 meses de revisão geral na FFP e nos clubes, inclusive para definir quem realmente tem direito a voto, haveria a eleição, com os candidatos concorrendo de maneira limpa e honesta, não importando qual o vencedor.
Há bastante tempo o futebol piauiense não respeita Lei Pelé, Estatuto do Torcedor, Código Brasileiro Disciplinar de Futebol, Regulamento Geral das Competições da CBF, as normas da Federation Internacional de Futball Association-FIFA, as regras do jogo definidas na Internacional Football Association Board, enfim, a Legislação Federal aplicável às competições é jogada na lata do lixo.
O que temos aqui é uma luta de vaidades, de interesses que não são os do esporte, é uma politicagem, de lado a lado, numa terra onde ainda perdura o "sabe com quem está falando".
Aqui chegaram ao rídiculo de fazerem uma audiência pública na Assembleia Legislativa tendo como tema a eleição na Federação de Futebol. Foi a famosa e inacreditável reunião dos 3 poderes do Estado. Onde há um mínimo de organização e cumprimento da Legislação, uma eleição dessa é da exclusiva competência dos filiados, devidamente credenciados para tal.
A nova Resolução da CBF não traz esperanças de solução para o fim da guerra pela FFP.Afinal, como será administrada a Federação do Piauí até 15 de abril ? Os mandatários da Bahia e do Pará passarão a morar em Teresina ? Quem vai definir, com isenção e com honestidade, quem poderá votar ? Lembramos que em uma das tais eleições foram publicados dois editais com eleitores e número de votos diferentes.
Dídimo de Castro
BEM AMIGOS ESTA É A VERDADEIRA SITUAÇÃO DO FUTEBOL PIAUIENSE SEM ESPERANÇA E SEM FUTEBOL ATÉ O MOMENTO,A DESCONHECIDA FFP TEIMA EM FAZER UM TORNEIO QUE JÁ NASCEU MORTO, E MAIS SEM RECONHECIMENTO A NIVEL FEDERAL. SIMPLESMENTE AMADOR.
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