Com crise financeira
Segundo presidente do clube, Batista Filho, caixa vazio deixa time longe de qualquer campeonato; edital da Prefeitura de Parnaíba pode beneficiar equipe do litoral
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Batista Filho não se mostra esperançoso para retorno (Foto: Abdias Bideh/GloboEsporte.com)
A crise financeira parece não ter fim no Parnahyba. Após anunciar que o clube não participaria da Copa Piauí no segundo semestre de 2014, o presidente azulino Batista Filho foi mais além em nova entrevista. Ele declarou que a situação é realmente complicada e que o Tubarão não deve mais voltar nem mesmo em 2015. A decisão foi motivada pela grave crise financeira que assola o clube desde que a atual gestão assumiu no início da temporada. Com o rompimento do apoio da prefeitura local, a situação se agravou e as expectativas não são nada animadoras.
- Eu já havia dito que iriamos encerrar as atividades no Parnahyba em 2014. Só que como as coisas estão indo, talvez nós fiquemos de fora até mesmo do estadual do próximo ano. A ‘bola de neve’ só vem aumentando e não estamos encontrando uma solução para isso que não seja parar mesmo – frisou Batista.
O estopim para a crise foi a eliminação na semifinal do segundo turno do Campeonato Piauiense para o River-PI. A derrota tirou as chances do Tubarão de sonhar com a tão sonhada vaga no Campeonato Brasileiro da Série D e também na Copa do Nordeste, em 2015. A participação nos torneios nacionais e regionais poderiam render bons patrocínios e amenizar as dificuldades financeiras do clube.
- Não podemos meter os pés pelas mãos. Precisamos do ajuda da prefeitura. Tivemos uma última conversa com o prefeito no dia 2 de maio e de lá para cá nada mais foi conversado. Infelizmente essa é nossa realidade. O Parnahyba ficar fora do estadual em 2015 será ruim para o clube, para o nosso torcedor e também para o próprio campeonato. Nossa posição está tomada, se houver o apoio do poder público, podemos repensar nossa ideia – explicou Batista Filho, presidente do Tubarão. Passado o jogo, a diretoria foi logo comunicando que a Copa Piauí, ainda neste ano, não faria parte dos planos do clube para a atual temporada. Segundo Batista, a maior fonte de renda do Azulino do litoral era a prefeitura municipal. Sem esse apoio, fica inviável qualquer possibilidade do clube retornar, segundo Batista, mesmo que seja no ano seguinte.
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