ogadores mudaram de time e ainda esperam diretoria quitar os salários referentes à participação da equipe no Campeonato Brasileiro da Série D
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A temporada 2013 está acabando, assim como a paciência dos jogadores que defenderam o Parnahyba na Série D do Campeonato Brasileiro e ainda não receberam seus salários. Longe do clube desde o final de agosto, parte dos atletas ameaça entrar com processo contra a diretoria do clube azulino, que deve três meses de vencimentos.
No Parnahyba, foram três meses de disputas, entre promessas, contratações e uma intensa briga judicial. Esta impediu a liberação da premiação ao campeão Piauiense. O dinheiro, de acordo com a diretoria, reforçaria a campanha na Série D e ajudaria a custear a folha salarial.
Eliminados do Brasileiro no final de agosto, os jogadores ainda aguardam os salários relativos aos meses de junho, julho e agosto. A diretoria do Parnahyba, de acordo com eles, não entra em contato e não retorna quando procurada.
- Nada foi pago ainda. Estamos buscando informações com a diretoria, mas, quando eles nos atendem, dizem que só falta a liberação do pagamento por parte da prefeitura. Não sabemos até quando isso vai. Só conversa não enche barriga. A paciência já está acabando – desabafa Niel.
A intenção do grupo, formado por quase dez atletas, é abrir processos contra o clube caso não seja apresentada uma solução. Eles, no entanto, não dão um prazo para que a situação seja resolvida. Durante o Campeonato Piauiense, os jogadores do Parnahyba paralisaram suas atividades duas vezes por conta de salários atrasados.
Do outro lado, a diretoria do Parnahyba afirma não tem mais o que dizer aos jogadores. Recebendo repasse do município desde o ano de 2003, o superintendente de futebol, Júlio César Souza, aguarda a 'boa vontade do prefeito'. Com o dinheiro da prefeitura, o clube pretende quitar os débitos com os atletas.
- A prefeitura sempre atrasou. Infelizmente não podemos dispor do nosso patrimônio para efetua o pagamento dos jogadores. O dinheiro vem do Fundo de Participação do Município, mas são atendidas as demandas emergenciais. O que nos resta é esperar – afirmou Júlio César.
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