Presidente do Parnahyba tenta pagar dívidas e anuncia que sairá do cargo
Zé Lima, presidente do Parnahyba, deixará o cargo após dois mandatos (Foto: Renan Morais) |
Após a eliminação na Série D do Campeonato Brasileiro e o fim precoce da temporada, o Parnahyba agora tenta organizar a casa. Com dívidas para acertar com os jogadores e com alguns parceiros do clube, o presidente Zé Lima aguarda a liberação das parcelas restantes do convênio com a prefeitura para quitar algumas pendências. Ele afirma também que não irá concorrer nas próximas eleições para presidência do Tubarão, que acontecem em dezembro.
Derrotado pelo Salgueiro no último domingo (25) dentro de casa, o Parnahyba foi eliminado ainda na primeira fase da Série D. No entanto, velhos problemas ainda não foram completamente resolvidos. Parte dos salários de junho e dos meses de julho e agosto ainda não foram quitados com os jogadores.
- Nós temos despesas que foram feitas e agora temos que pagar. Com as duas parcelas restantes vai dar para quitar os salários, agora os empréstimos que foram feitos a diretoria vai ter que arrumar uma forma de pagar. Isso é uma dor de cabeça para mim – afirma Zé Lima.
Para a próxima temporada, nada em andamento. O Parnahyba está com as portas fechadas até o início da preparação para o Piauiense de 2014. Nessa questão, Zé Lima ressalta que o time deve se manter usando a mesma base, principalmente após a experiência na Série D, onde alguns reforços não renderam o esperado, principalmente no ataque. Ainda assim, ele comemora os feitos realizados.
- Foi muito duro perder nas circunstâncias que perdemos, sendo prejudicados pelo juiz, estávamos certos que íamos ganhar do Salgueiro. Mas a gente fica feliz porque foi a melhor campanha de um piauiense na Série D – diz o mandatário parnaibano.
O posto de presidente, no entanto, deve mudar de mãos em breve. As eleições para presidência do clube estão marcadas para dezembro, e Zé Lima afirma não ter a intenção de concorrer a um terceiro mandato.
- Tenho dois mandatos já, não vou continuar. É muito pesado, e eu acho que já está na hora de deixar para outra pessoa dar a sua contribuição – finaliza.
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