Mexer em colmeia de abelhas não é
boa ideia. Quem se arrisca quase sempre ganha de lembrança algumas
ferroadas e marcas doloridas. Foi o que aconteceu com o Madre Celeste,
que nos cruzamentos das quartas de final da Copa do Brasil de Futebol
Feminino veio jogar contra o Picos, time das Abelhas Rainhas. Na sua
casa, o Estádio Helvídio Nunes, as jogadoras do time piauiense se
impuseram e levaram a vantagem para o jogo de volta.
O ambiente foi hostil para as adversárias desde o princípio. O Helvídio Nunes, com suas arquibancadas próximas ao gramado, é um verdadeiro caldeirão que favorece a pressão da torcida, que comparece em peso. As barulhentas vuvuzelas, populares na Copa do Mundo de 2010, foram ressuscitadas aqui e utilizadas para gerar todo aquele zumbido, bem propício para caracterizar um ataque de abelhas.
Por outro lado, o Madre Celeste até que saiu no lucro ao levar uma única ferroada. Foi o gol da zagueira Simeia, em cobrança de falta, que deu a vitória por 1 a 0 ao time de Picos, e a vantagem do empate no jogo de volta. A partida que decidirá quem avança para as semifinais acontece na próxima quarta-feira (5), em Belém.
O primeiro tempo foi jogo de uma equipe só, ataque contra defesa. Enquanto as meninas do Picos só atacavam, as jogadoras do Madre Celeste se limitavam a defender e evitar de tomar o primeiro gol na casa das adversárias. Pelo menos nesta etapa, melhor para o time paraense, que foi para o intervalo sem ver a sua goleira vencida.
O domínio era total do Picos. O Madre Celeste mal conseguia avançar alguns passos além da linha de meio de campo sem que a defesa bem postada das Abelhas Rainhas recuperasse a posse de bola e encaminhasse o jogo para frente. O problema era no ataque, que, apesar de pressionar, não conseguia criar chances reais de gol.
Os lances mais perigosos foram alguns bate-rebates dentro da área da goleira Juliane, do Madre Celeste. A jogada mais construída que levantou a torcida aconteceu aos 30 minutos, quando a atacante Grazi aproveitou cruzamento da direita e acertou um voleio, defendido pela goleira adversária.
...até dar a ferroada
De tanto insistir, o time de Picos finalmente conseguiu marcar o gol, e logo no início da segunda etapa. A zagueira Simeia bateu falta rasteira pelo lado esquerdo e finalmente venceu a goleira Juliane, abrindo o placar no Helvídio Nunes.
A situação do jogo era diferente. A pressão picoense continuava a mesma, mas as abelhas rainhas pareciam ter encontrado o caminho para furar o bloqueio do sistema defensivo do Madre Celeste e as chances claras de gol começaram a aparecer com mais frequência.
Aos 6 minutos, Taciaana Saana avançou pela esquerda e tocou para o meio da área, mas a atacante Grazi passou da linha da bola e não conseguiu dominar. Aos 10 minutos, a mesma Saana aproveitou sobra de bola quicando dentro da área e chutou, para a defesa de Juliane.
Depois de alguns minutos de pressão, o Picos diminuiu o ritmo. A equipe tocava mais a bola, e o Madre Celeste também não chegava a oferecer perigo. No fim, dois chutes de Vilma de fora da área ainda chegaram a assustar e arrancar aplausos da torcida, mas ficou nisso. Com a vitória por 1 a 0, o Picos leva a vantagem do empate para o jogo de volta.
O ambiente foi hostil para as adversárias desde o princípio. O Helvídio Nunes, com suas arquibancadas próximas ao gramado, é um verdadeiro caldeirão que favorece a pressão da torcida, que comparece em peso. As barulhentas vuvuzelas, populares na Copa do Mundo de 2010, foram ressuscitadas aqui e utilizadas para gerar todo aquele zumbido, bem propício para caracterizar um ataque de abelhas.
Por outro lado, o Madre Celeste até que saiu no lucro ao levar uma única ferroada. Foi o gol da zagueira Simeia, em cobrança de falta, que deu a vitória por 1 a 0 ao time de Picos, e a vantagem do empate no jogo de volta. A partida que decidirá quem avança para as semifinais acontece na próxima quarta-feira (5), em Belém.
Picos e Madre Celeste pela Copa do Brasil Feminina (Foto: Wenner Tito)
Voando em volta...O primeiro tempo foi jogo de uma equipe só, ataque contra defesa. Enquanto as meninas do Picos só atacavam, as jogadoras do Madre Celeste se limitavam a defender e evitar de tomar o primeiro gol na casa das adversárias. Pelo menos nesta etapa, melhor para o time paraense, que foi para o intervalo sem ver a sua goleira vencida.
O domínio era total do Picos. O Madre Celeste mal conseguia avançar alguns passos além da linha de meio de campo sem que a defesa bem postada das Abelhas Rainhas recuperasse a posse de bola e encaminhasse o jogo para frente. O problema era no ataque, que, apesar de pressionar, não conseguia criar chances reais de gol.
Os lances mais perigosos foram alguns bate-rebates dentro da área da goleira Juliane, do Madre Celeste. A jogada mais construída que levantou a torcida aconteceu aos 30 minutos, quando a atacante Grazi aproveitou cruzamento da direita e acertou um voleio, defendido pela goleira adversária.
Keila, do Madre Celeste, passa no final do primeiro tempo da partida contra o Picos (Foto: Wenner Tito)
Antes do apito do intervalo, um
pequeno susto. A lateral Edilaine chutou a bola que acidentalmente
atingiu o rosto de Keila, do Madre Celeste. A atleta do time paraense
caiu em campo parcialmente inconsciente. A jogadora foi atendida pela
ambulância fora do gramado e não retornou mais para a partida....até dar a ferroada
De tanto insistir, o time de Picos finalmente conseguiu marcar o gol, e logo no início da segunda etapa. A zagueira Simeia bateu falta rasteira pelo lado esquerdo e finalmente venceu a goleira Juliane, abrindo o placar no Helvídio Nunes.
A situação do jogo era diferente. A pressão picoense continuava a mesma, mas as abelhas rainhas pareciam ter encontrado o caminho para furar o bloqueio do sistema defensivo do Madre Celeste e as chances claras de gol começaram a aparecer com mais frequência.
Aos 6 minutos, Taciaana Saana avançou pela esquerda e tocou para o meio da área, mas a atacante Grazi passou da linha da bola e não conseguiu dominar. Aos 10 minutos, a mesma Saana aproveitou sobra de bola quicando dentro da área e chutou, para a defesa de Juliane.
Depois de alguns minutos de pressão, o Picos diminuiu o ritmo. A equipe tocava mais a bola, e o Madre Celeste também não chegava a oferecer perigo. No fim, dois chutes de Vilma de fora da área ainda chegaram a assustar e arrancar aplausos da torcida, mas ficou nisso. Com a vitória por 1 a 0, o Picos leva a vantagem do empate para o jogo de volta.
No caldeirão, Picos leva a melhor e dá passo importante para a semifinal (Foto: Wenner Tito)
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