PIAUI APOSTA NA IMPACIÊNCIA DA TORCIDA PARNAHYBANA

Eridon, Eduardo Júnior e Marcos Gasolina avaliam que pressão dos torcedores pode ser aliada, em caso de cobrança. Piauí enfrenta Parnahyba na final do primeiro turno

Por Marco FreitasTeresina

Comente agora

O Enxuga Rato tem uma dura missão pela frente na final do primeiro turno do Campeonato Piauiense. A equipe está em desvantagem por ter feito pior campanha que o Parnahyba, adversário na decisão. O time azulino pode empatar no tempo normal e na prorrogação, resultados que garantem o título. Além disso, o rival joga em casa e terá o apoio de sua torcida, que promete lotar o Estádio Verdinho.
Três atletas do Piauí, os zagueiros Eridon e Eduardo Júnior, e o volante Marcos Gasolina, além do técnico Paulo Moroni, já estiveram do lado parnaibano. O que isto significa?  O quarteto sabe muito bem como a torcida azulina empurra o time e se transforma no décimo segundo jogador. Marcos Gasolina, revelado em 2005 no Parnahyba, e três vezes campeão pela equipe, é o que melhor conhece a torcida e a equipe do Tubarão.

Impaciência da torcida azulina é ponto favorável, destaca o zagueiro Eridon (Foto: Marco Freitas)

- O fator número um de dificuldade em Parnaíba é a torcida, que apoia muito o time.  Mas quem resolve mesmo é quem joga dentro de campo – resumiu o volante.
Por outro lado, Eridon destaca um fator de que o Piauí pode se aproveitar. O zagueiro, que foi campeão do Piauiense de 2013 junto com Paulo Moroni, destaca momentos de impaciência da torcida, que pode se virar contra o próprio Tubarão.
- Todo mundo gosta de jogar com a torcida a favor. Lá em Parnaíba a torcida fortalece muito a equipe. Só que se chegar nos 15, 20 minutos do primeiro tempo e a equipe deles não engrenar, a torcida fica contra. A gente vai procurar tirar proveito disso como fizemos lá em Barras – destacou Eridon.

Ex-Parnahyba, Eduardo revela atenção com torcida na final do primeiro turno (Foto: Marco Freitas)

Prós e contras. Para o chefe, o fator casa do Parnahyba foi trabalhado psicologicamente nos treinos. Se vai influenciar ou não o desempenho rubro-anil, depende da maturidade do jogador.  
- A gente consegue passar para os jogadores alguma coisa sobre como é jogar contra o Parnahyba lá. Sabemos que o trabalho feito hoje é diferente, mas algumas coisas ficam. A torcida tem uma influência grande, mas cabe ao atleta entender que o jogo é desenvolvido dentro de campo. Independente do apoio e do barulho dos torcedores, você tem o papel de fazer com que o seu trabalho não seja afetado por isso – analisou Moroni.
A partida entre Parnahyba e Piauí acontece no próximo sábado, às 17 horas, no Estádio Verdinho. O GloboEsporte.com acompanha os lances da partida em Tempo Real a partir das 16h30min.